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Diretor

Luciano Camargo
Regente

Especialista no repertório vocal-sinfônico, Luciano Camargo é formado em regência orquestral pela USP na classe de Aylton Escobar, Gil Jardim e Olivier Toni.

Cursou aperfeiçoamento com Klaus Hövelmann e Peter Gülke em Freiburg (Alemanha) e Ira Levin (Brasil), tendo recebido também orientação de Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte, Osvaldo Ferreira e Daisuke Soga. Realizou concertos no Brasil com a Orquestra Sinfônica de Americana e com a Orquestra de Câmara da USP.

Foi Diretor de Música Sacra da St. Peter und Paul Kirche Freiburg (Alemanha) de 2000 a 2002. Desde 2003 é o Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Acadêmica de São Paulo e do Coral da Cidade de São Paulo, tendo realizado mais de 50 concertos. É também diretor de música sacra do Coral Sagrada Família da Catedral de Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.

Entre suas composições destacam-se a cantata "Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat" (para coro, orquestra e órgão obligatto), a Fantasia super Lucis Creator Optime (2 coros e órgão obligatto) e a cantata "O operário em construção" (para coro, solistas, 8 percussionistas e piano, sobre o texto de Vinícius de Moraes), apresentadas com grande sucesso no Brasil e na Alemanha, e o “Auto de Natal” para solistas, coro e orquestra.

Foi assistente do Maestro Ira Levin no I Festival Internacional de Brasília (2005) e um dos participantes selecionados para o II Prêmio OSESP de Regência Orquestral (2006).

Em 2007 realizou estágio acadêmico em regência orquestral no Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São Petersburgo (Rússia) na classe de Mikhail Kukushkin e atualmente desenvolve pesquisa de pós-graduação em música russa no programa de mestrado em musicologia da Escola de Comunicações e Artes (ECA – USP).

Em 2010 foi selecionado para participar do Master Class ministrado pelo maestro Kurt Masur com a OSB Jovem no Rio de Janeiro, regendo a 5ª Sinfonia de Schostakovitch.

Entre suas principais realizações estão a montagem da ópera “Orfeu e Eurídice” de Gluck no Theatro São Pedro em 2010, com a mezzosoprano Denise de Freitas no papel principal; a primeira audição brasileira do oratório “A Canção das Florestas” op. 81 de Schostakovitch e “Requiem por Lênin” de Hanns Eisler; a Sinfonia n. 3 “O primeiro de maio” de Schostakovitch; o balé “Pulcinella” e o Concerto em Mi bemol “Dumbarton Oaks” de Stravinski, além das principais obras para coro e orquestra do repertório tradicional, tais como o “Requiem” e “Missa em Do menor” de Mozart, “Choros 10” de Villa-Lobos,  Sinfonia n. 2 “Lobgesang” de Mendelssohn; “Quatro Hinos de Coroação” e “O Messias” de Händel.

luciano.camargo@arsmusica.com.br